A Web3 abriga vários tipos de aplicativos descentralizados, chamados de DApps. Existem versões descentralizadas de softwares financeiros, jogos, redes sociais e muito mais. Mas, como acessar o conteúdo que está na Web3? É aí que entram as carteiras de criptomoedas. Elas são uma ferramenta fundamental para se conectar à Web3. E, graças a empresas como a Brave, elas estão se tornando mais integradas aos navegadores da web que você usa diariamente.
O que são carteiras de criptomoedas?
As carteiras de criptomoedas são carteiras digitais nas quais você pode armazenar e manter sob custódia seus ativos digitais (criptomoedas e NFTs). Mas elas são bem mais do que uma solução de armazenamento, pois também concedem aos usuários acesso aos sites e DApps que estão na Web3. Nesse aspecto, elas são como uma combinação de passaporte e carteira digital.
Na Web 2.0, fazemos login em sites e apps usando nomes de usuário e senhas. Por isso, talvez você estranhe a ideia de se conectar a um site usando uma carteira. Mas há um bom motivo para isso: a Web3 baseia-se em redes blockchain, e elas precisam de criptomoedas para funcionar. Como as criptomoedas são fundamentais para a Web3, as carteiras de criptomoedas desempenham um papel crucial para a navegação na web descentralizada.
Também vale ressaltar que os primeiros DApps criados na Web3 eram financeiros. Isso significa que a maioria dos primeiros usuários da Web3 fazia login para realizar ações como negociar, emprestar ou tomar emprestadas criptomoedas. Nessa época, as carteiras de criptomoedas também eram essenciais para quem quisesse participar.
Com o passar do tempo, esse novo modelo de login nos DApps Web3 tornou-se o padrão, por ser mais direto e seguro do que o modelo de nomes de usuário e senhas da Web 2.0
Na Web 2.0, seu nome de usuário e sua senha são armazenados juntos nos servidores do site que você está acessando. Quando você faz login, esse site verifica se o nome de usuário e a senha correspondem. Quando a resposta é sim, o acesso é concedido a você. O problema com esse modelo é o fato de que cabe a cada site individual no qual você tenha uma conta garantir a segurança das suas credenciais. Isso também significa que você precisa criar (e lembrar) dezenas ou até mesmo centenas de combinações diferentes de nomes de usuário e senhas.
E, geralmente, não é isso que acontece. A maioria das pessoas reutiliza a mesma combinação de nome de usuário e senha em diferentes sites, facilitando o trabalho de pessoas mal-intencionadas que querem invadir suas contas. Com isso, endereços de e-mail, nomes de usuário e senhas são roubados dos bancos de dados dos sites o tempo todo.
O modelo Web3, no entanto, implementa mecanismos de segurança e login diretamente na sua carteira de criptomoedas, sobre a qual só você tem controle.
- Saiba mais sobre qual é a relação da Web3 com a blockchain e as criptomoedas.
- Saiba mais sobre DApps e o que está sendo criado na Web3
Como se conectar à Web3 usando sua carteira de criptomoedas
Normalmente, você instala uma carteira de criptomoedas como um plug-in (ou uma “extensão”) no seu navegador ou como um app no seu dispositivo móvel. A MetaMask, por exemplo, é uma das primeiras e mais populares carteiras de criptomoedas. Ela está disponível como uma extensão para navegadores da web como o Chrome e o Firefox (entre outros) e tem apps para dispositivos Android e iOS.
Ao configurar uma carteira de criptomoedas como a MetaMask pela primeira vez, você precisará escolher uma senha e também anotar sua “frase de recuperação” (ou “frase-semente”). Normalmente, essa frase é uma lista de 12 (ou às vezes 24) palavras. Se você esquecer a senha da sua carteira de criptomoedas, a frase de recuperação será a única maneira possível de recuperar a carteira e os ativos dela.
Além disso, cada carteira de criptomoedas tem o próprio “endereço” que serve como um identificador exclusivo. Não existem duas carteiras que tenham o mesmo endereço. Portanto, ao visitar um site compatível com a Web3, você precisará conectar sua carteira para conseguir acessar esse site ou DApp específico. Nesse ponto, o endereço exclusivo da sua carteira funcionará como um nome de usuário que você poderá usar de modo universal em toda a Web3.
Saiba as vantagens e desvantagens das carteiras de extensão.
O que é um navegador Web 3.0?
Como o nome indica, os navegadores Web3 são navegadores da web capazes de se conectarem à Web3. Um navegador para Web 3.0 sempre tem algum tipo de recurso de carteira de criptomoedas.
Embora seja fácil adicionar carteiras de criptomoedas baseadas em extensão (como a MetaMask) a qualquer navegador, também é fácil criar versões falsas dessas extensões e enganar as pessoas para que as utilizem. Se baixar uma versão falsificada, você poderá criar oportunidades para que pessoas mal-intencionadas acessem sua conta e roubem seus ativos. E isso, por sua vez, acaba com a segurança da Web3.
Para combater isso, navegadores como o Brave estão tornando as coisas ainda mais acessíveis (e seguras) com a integração de uma carteira de criptomoedas diretamente no navegador.
Para ilustrar a diferença, vamos usar como exemplo o Google Chrome. Ele não é um navegador nativamente Web3, mas você pode instalar facilmente a extensão MetaMask no Chrome. Enquanto isso, opções como a Carteira Brave e o Browser Opera Crypto têm carteiras de criptomoedas integradas e nativas do navegador, sem necessidade de extensões.
Mas a carteira não é o único aspecto importante. Um navegador Web3/Web 3.0 também pode ter mais funções de privacidade e anonimato do que um navegador Web 2.0. O Brave, por exemplo, tem centenas de recursos de privacidade e segurança, como o bloqueio de rastreadores, impressões digitais e phishing; firewall + VPN integrados; e recursos avançados como a filtragem de parâmetros de consulta e janelas privadas com o Tor.
Como acessar a Web3 usando um navegador
A única maneira de se conectar a DApps na Web3 é usando uma carteira de criptomoedas. E é você quem decide se essa carteira de criptomoedas será uma extensão em um navegador como o Chrome ou uma carteira integrada em um navegador de privacidade como o Brave.
Começar a usar o Brave (e a Carteira Brave) é muito fácil. Basta baixá-lo agora mesmo, importar as configurações do seu navegador anterior, acessar a internet e dizer adeus às grandes empresas de tecnologia. Essa mudança leva apenas 60 segundos.